A Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, visitou no passado dia 03 de Março corrente, o Centro de Interpretação em Memória aos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (CIMCLLN) para se inteirar do seu funcionamento e discutir com a Direcção do IPHLLN mecanismo de sustentabilidade. O empreendimento, localizado ao Largo da Praça dos Combatentes, na Cidade de Maputo, é operacionalizado e gerido pelo Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN) desde a sua inauguração em 2019, pelo Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique.
Josefina Mpelo foi recebida pelo colectivo de Direcção, que o acompanhou na visita guiada que a governante efectuou ao mural com os nomes dos combatentes tombados na luta pela independência nacional, entre 1964 e 1974.
MA Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, na visita ao mural com os nomes dos combatentes tombados na luta pela independência de Moçambique. |
O Director-Geral do IPHLLN durante a apresentação à Ministra dos Combatentes do relatório de actividades do Centro de Interpretação |
No percurso do mural, de cerca de 60 metros de comprimento, a Ministra dos Combatentes recebeu explicação sobre as circunstâncias em que muitos combatentes tombaram, fundamentalmente nas frentes de Cabo Delgado, Niassa, Tete, Zambézia, Manica e Sofala.
No Salão das Exposições, Josefina Mpelo visitou a exposição permanente e reuniu-se com a Direcção do IPHLLN e com os funcionários afectos ao Departamento de Documentação e Informação.
No encontro, o Director-geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembo, apresentou o informe sobre as actividades realizadas entre 2019, o ano da inauguração até 2022, no qual destacou o contexto em que surgiu o CIMCLLN, ressalvando o papel desempenhado pelo Tenente-General na Reserva Raimundo Domingos Pachinuapa nesse processo.
O Centro de Interpretação surgiu na sequência de uma proposta do General Raimundo Pachinuapa, que foi o Comandante da FRELIMO, em Cabo Delgado durante a Luta de Libertação Nacional. Foi ele que sugeriu a construção de um mural com os nomes dos camaradas seus tombados nessa epopeia libertária.
De acordo ainda com o Director-Geral, a proposta foi analisada, aprovada e melhorada pelo Governo, que desembolsou os fundos para a construção do presente Centro de Interpretação e do Monumento da Praça dos Combatentes.
Adiante, o Director-Geral do IPHLLN apresentou de forma sucinta o relatório de actividades do CIMCLLN, destacando a realização de exposições, visitas guiadas, feiras de livros e seminários, bem como o apoio prestado aos pesquisadores e aos estudantes que visitam a instituição para enriquecerem os seus trabalhos de pesquisa.
A título de exemplo, Bernardo Nakatembo apontou as actividades realizadas no mês de Fevereiro, nomeadamente a exposição alusiva ao mês do Heróis Moçambicanos e a mesa-redonda sobre “Noções Metodológicas de Pesquisa da História” que tiveram lugar naquele recinto.
Após ouvir o informe, a Ministra dos Combatentes disse que a visita que efectuou visava conhecer melhor o Centro de Interpretação e as actividades que realiza, bem como informar-se sobre o funcionamento e gestão.
Na reunião, Josefina Mpelo desafiou a instituição a definir bem as suas atribuições, para desfazer a percepção segundo a qual há sobreposição com as actividades do Museu da Revolução.
No final da visita, a Ministra dos Combatentes encorajou a Direcção do IPHLLN para potenciar o Centro de Interpretação e enriquecer o espólio de que dispõe, a fim de torná-lo num local turístico e de pesquisa de referência, onde se deve narrar a trilha da história da Luta de Libertação de Moçambique.

A Ministra dos Combatentes, Josefina Mpela, pousou para a posteridade com os membros da Direcção e funcionários do IPHLLN
A ideia de criação de um Centro de Interpretação em Memória dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional foi do Tenente-General na reserva Raimundo Pachinuapa. Em Fevereiro de 2011 foi debatida na 3ª Sessão do Comité Nacional da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional. Em seguida foi encaminhada para o Conselho de Ministro para a sua materialização, com o objectivo de valorizar os combatentes perecidos durante a Luta de Libertação Nacional.
Com efeito, o Ministério dos Combatentes levou a cabo, entre 2011 a 2014, a pesquisa e o registo de nomes de combatentes perecidos nas diversas frentes, incluindo nas prisões e cadeias da PIDE/DGS. Em 2019, Sua Excelência Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, procedeu à inauguração do Centro de Interpretação e do Memorial da Praça dos Combatentes.
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O Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN) realizou, nos finais de Fevereiro do ano corrente, uma mesa-redonda com vista a aprimorar metodologias de pesquisa e troca de experiências com outras instituições que lidam com pesquisa em ciências sociais.
O IPHLLN, através do Departamento de Pesquisa e Divulgação, realizou, no passado dia 24 de Fevereiro, uma mesa-redonda sobre “Noções Metodológicas de Pesquisa da História”. O evento teve lugar no Centro de Interpretação em Homenagem aos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, situado ao Largo da Praça dos Combatentes, na Cidade de Maputo.
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No acto de abertura, o Director-Geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembo, enunciou os objectivos do seminário, tendo referido que o evento visava o refrescamento dos técnicos em técnicas de pesquisa em ciências sociais, tratamento e divulgação dos conteúdos recolhidos na comunidade dos veteranos e dos combatentes da soberania e democracia, objecto das suas obrigações.
A mesa-redonda teve, dentre outros temas, as Metodologias de Pesquisa da História; Ética e Responsabilidade na Pesquisa; Fontes de Pesquisa da História; Desafios na Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional; Defesa da Soberania e da Democracia, Desafios no Mapeamento e Divulgação de Locais históricos; e Desafios na Mobilização de Fundos para o Financiamento de Pesquisas.
Observância rigorosa das técnicas
O Professor Doutor Carlos Mussa, o primeiro palestrante do evento, ao debruçar-se sobre as Metodologias de Pesquisas nas Ciências Socias, apoiou-se da sua historicidade. Explicou que em cada uma das disciplinas das ciências sociais tem o seu método adequado para a pesquisa, daí haver necessidade de melhor conhecimento para conseguir resultados desejados.
O professor alertou que a pesquisa social é um exercício sensível porque deve-se evitar entrar em campos, sob pena de se invadir em “território alheio” do indivíduo.
“A qualidade dos resultados da pesquisa científica, no ramo da história, depende do grau de observância rigorosa das metodologias de pesquisa”, disse o Professor Mussa.
O Professor Doutor Blaunde Patimane, filósofo e docente universitário, que tratou do tema “Ética e responsabilidade na pesquisa”, dissertou sobre a Ética do ponto de vista epistemológico. Na sua alocação, vincou que na pesquisa deve-se evitar a má conduta do investigador e o conflito de interesses.
O professor aconselhou, sobre a essa matéria de conflito de interesse, a necessidade de se preparar o campo para que a fonte de informação seja levada, voluntariamente, a dar a entrevista.
“Não se pode atribuir citações sem acordo comum e nem pode-se obrigar a fonte a falar. O mais ético é pedir autorização para identificar a fonte ao longo do trabalho”, recomendou o professor Blaunde.
Insegurança das fontes
Já a investigadora do IPHLLN, Clinarete Munguambe, falou sobre “As Fontes de Pesquisa da História e sua Complementaridade”. Inspirando-se no seu tema de pesquisa para doutoramento, levantou as dificuldades, limitações e divergências das fontes. Partilhou a sua experiência no exercício da confrontação das informações dadas por diversas fontes, tendo em conta que algumas delas tendem a ocultar ou omitir informações, por razões de vária natureza, podendo ser individuais ou colectivas.
Calisto Baquete, o Chefe do Departamento de Pesquisa e Investigação, recorreu a experiência no campo de pesquisa da História da Luta de Libertação, da Defesa da Soberania e da Democracia, elencando exemplos de dificuldades que se traduziram em desafios na pesquisa.
Baquete apontou para as dificuldades que muitas das vezes são encontradas na recolha de depoimentos entre os veteranos e combatentes da soberania e democracia, apontando o silêncio como método de sonegação de informação de utilidade pública e, sobretudo, quando não são disponibilizados incentivos para tal.
Dr Ângelo Happi Joaquim, do Ministério da Cultura e Turismo, falou dos “Desafios no Mapeamento e Divulgação de Locais Históricos”. Partilhou a sua experiência na área de construção, restauro e valorização do património cultural, bem como dos métodos de promoção e divulgação do património cultural e turístico.
O último tema foi apresentado pelo Professor Doutor Paulino Ricardo da UNESCO, que desafiou as instituições de pesquisa, como o IPHLLN a dominarem e apropriarem-se dos convénios da UNESCO nos quais vão poder encontrar mecanismo e prazos para concorrer a aquisição de fundos para financiar a pesquisa.
Para o docente e Coordenador da UNESCO em Moçambique, muitos projectos são reprovados por causa da corrupção ou imprecisão das metodologias aplicados na solicitação dos financiamentos.
O Coordenador partilhou o calendário para a submissão dos projectos de financiamento e recomendou que as instituições interessadas em beneficiar dos fundos, através da UNESCO, devem consolidar os seus sectores de Planificação e Cooperação, por forma a dominarem as fontes de financiamento e os critérios acessos aos financiamentos.
No encerramento do evento, o Director-Geral do IPHLLN apelou aos técnicos de pesquisa do Instituto para, a partir desse seminário, partirem para o campo de pesquisa robustamente munidos de ferramentas que lhes vai permitir recolher depoimentos de qualidade às das técnicas e ética recomendas nas ciências. Nas circunstâncias, o Director-Geral declarou aberto o Ano Operacional de 2023.
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“História d𝐚 𝐈𝐦𝐩𝐫𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐌𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫 𝐞𝐦 Moç𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐞 𝐨𝐬 𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 Comunicação” é o título do livro da autoria de Bernardo Nakatembo, Capitão-de-Fragata e Director-Geral do Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN), lançado em Maputo, no dia 9 de Novembro de 2022, numa cerimónia dirigida pelos Ministros dos Combatentes e da Defesa Nacional, Josefina Beato Mateus Mpelo e Cristóvão Chume, respectivamente.
A obra foi editada pelo IPHLLN, uma instituição tutelada pelo Ministério dos Combatentes. Foi neste contexto, que Josefina Mpelo, Ministra dos Combatentes, sublinhou que “a edição desta obra se insere nas atribuições do Ministério dos Combatentes, visando pesquisar, valorizar e imortalizar a rica e epopeica história da Luta de Libertação Nacional e a história da Defesa da Soberania e Integridade Territorial…”. A governante sublinhou que a mesma faz parte da “Colecção Memórias do Combatente”, um projecto que visa apoiar aos Combatentes no registo e divulgação das suas memórias, vivências e experiências, para o resgate dos valores da cidadania moçambicana e do patriotismo.
Os ministros da Defesa e dos Combatentes, Cristôvão Chume e Josefina Mpelo, marcaram presença no laçamento do livro de Bernardo Nakatembo. |
O autor, Bernardo Nakatembo, na assinatura de autógrafos. |
Por sua vez, Cristóvão Chume, Ministro da Defesa Nacional, disse que o livro vai contribuir para o enriquecimento do acervo bibliográfico na área do jornalismo e deverá servir para consulta e reflexão sobre os desafios da imprensa militar nos tempos actuais. Cristóvão Chume aproveitou a ocasião para encorajar o autor a produzir e publicar mais obras.
Natural de Cabo Delgado, Bernardo Nakatembo é militar desde 1985. Mestrado em Jornalismo e Comunicação pela Universidade do Minho, Portugal. Foi docente do Jornalismo, Semiótica da Comunicação, Publicidade e Marketing na Escola Superior de Jornalismo, em Maputo.
Na obra, o autor discute teorias e técnicas do jornalismo, o futuro e as estratégias de acesso às fontes e apresenta fórmulas jornalísticas com vista a agregar compreensões integradas de comunicação em diferentes ambientes, quer castrense, quer civil, ou nos níveis de comunicação onde este processo de transmissão de conteúdos simbólicos ocorre.
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Maputo, Moçambique (16 de Fevereiro 2023) – No âmbito das celebrações do Dia dos Heróis Moçambicanos, o Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN) apresentou entre 13 a 26 de Fevereiro último uma exposição denominada “EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ALUSIVA AO MÊS DOS HERÓIS MOÇAMBICANOS”, cujo lançamento decorreu no Bairro Militar, em Maputo, no dia 3 de Fevereiro.
O Director-Geral do IPHLLN, Bernardo Nakatembo, na recepção de parte dos alunos que vistaram a exposição alusiva ao mês do Heróis Moçambicanos |
Sob o lema "IPHLLN Celebrando a Vida e Obra dos Heróis Moçambicanos", a exposição, constituída por fotografias obtidas entre 1962 e 1974 - período em que decorreu a preparação e a execução da luta pela independência de Moçambique, decorreu no Centro de Interpretação da História da Luta de Libertação Nacional, situado no largo da Praça dos Combatentes (Xiquelene), na Cidade de Maputo. Pesquisadores, docentes, estudantes, turistas e o público em geral visitaram a mostra que atraiu muito público.
Estudantes do Colégio Kitabo na visita à exposição alusiva ao mês do Heróis Moçambicanos no Centro de Interpretação da História da Luta de Libertação Nacional |
O Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional é uma instituição pública tutelada pelo Ministério dos Combatentes, criada pelo Conselho de Ministros através do Decreto n.º 66/2021, com a missão de pesquisar e divulgar a História da Luta de Libertação Nacional e da Defesa da Soberania e da Democracia.
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O Instituto de Pesquisa de História da Luta de Libertação Nacional (IPHLLN) realizou no dia 19 de Outubro de 2022, em Maputo, o “Simpósio sobre a Vida e Obra do Saudoso Presidente Samora Machel”, sob o lema “IPHLLN, imortalizando a obra do Saudoso Presidente Samora Machel”. O evento, inaugurado pela Ministra dos Combatentes, Josefina Beato Mpelo, juntou académicos, pesquisadores, antigos governantes, combatentes e amigos de Samora Machel, que analisaram e discutiram a vida e obra do comandante da FRELIMO e fundador do Estado moçambicano.
António Hama Tahy, combatente da Luta de Libertação Nacional; Felimone Meigos, académico; Pedro Guiliche, cientista político e docente universitário; Páscoa Themba, autora de livros sobre a luta de libertação de Moçambique; e Guilherme Ombe, pesquisador; foram os oradores do simpósio. A Coronel na reserva Marina Pachinuapa, uma das fundadoreas do Destacamento Feminino da FRELIMO, a Capitã na reserva Joaquina Simati, os filhos do Presidente Samora Machel, nomeadamente Olívia Machel, Ornília Machel e Samora Machel Jr, entre outros prestaram os respectivos testemunhos.
![]() Os veteranos da Luta de Libertação Nacional marcaram presença no Simpósio sobre a Vida e Obra do Presidente Samora Machel. |
A Minsitra dos Combatentes, Josefina Mpelo, na abertura do Simpósio sobre a Vida e Obra do Presidente Samora Machel. |
Na sessão de abertura, a Ministra dos Combatentes, Josefina Mpelo, afirmou que aquela era a oportunidade para homenagear Samora Machel. "Hoje estamos a homenagear um líder de qualidades excepcionais, carismático e que amava profundamente o seu Povo e a sua Pátria", disse a Ministra.
Josefina Mpelo afirmou ainda que "o Presidente Samora Machel foi o nacionalista de maior expoente e ícone da luta do povo moçambicano que desempenhou um papel decisivo na vitória sobre o regime colonial e na constituição do novo Estado de Moçambique Independente".
Sob o lema “IPHLLN, imortalizando a obra do Saudoso Presidente Samora Machel”, o Simpósio marcou o encerramento da semana comemorativa do 1.º aniversário do Instituto de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional. Os temas do simpósio foram:
i) Políticas de Governação do Presidente Samora Machel;
ii) Ideais de Samora Machel sobre a emancipação da Mulher Moçambicana; e
iii) Reflexões sobre o Acidente de Mbuzini.
Em primeiro plano, da esquerda para direita, Francisco Mucanheia, Conselheiro do Presidente da República; Alda Moaine Varela, Directora-Geral adjunta do IPHLLN; Tobias Dai e Feliciano Gundana, combatentes da Luta de Libertação Nacional; Josefina Mpelo, Ministra dos Combatentes; António Hama Thay e Mariano Matsinha, combatentes da Luta de Libertação Nacional; Bernardo Nakatembo, Director-Geral do IPHLLN. Em segundo plano, da direita para a esquerda, Guilherme Ombe, pesquisador e docente universitário; Luis Quimo, pesquisador o IPHLLN; Carlos Lwanga, Marina Pachinuapa, Joaquina Simati, Teresa Thembo, Carlos Siliya, combatentes da Luta da Libertação Nacional. À direita está Pedro Guiliche, cientista político e docente universitário. |
No dia 19 de Outubro de 2022 foram assinalados os 36 anos da Tragédia de Mbuzini, que vitimou o Presidente Samora Moisés Machel e mais de 30 membros da sua delegação composta dirigentes e quadros do Estado Moçambicano, Coxi Sikumba, embaixador da República da Zâmbia em Moçambique, Tokwalu Batale, Embaixador da República do Zaire, e a tripulação soviética que conduzia o avião presidencial, Topulev 134. Samora Machel regressava da República da Zâmbia, onde tinha ido participar numa missão de paz para a África Austral.
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